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Inflação Persistente nos Bares e Restaurantes Brasileiros: Análise Detalhada da Future Tank, Parceira da ANR 

Em agosto, o IPCA, índice de inflação oficial no Brasil, registrou mais um mês de baixa inflação
(+0,23%), ainda que acima da registrada em julho (+0,12%).

O resultado do último mês foi puxado pelos grupos: Habitação (+1,1%), Saúde (+0,6%) e Transportes (+0,3%).

Respectivamente, pesaram aalta de preços de: energia elétrica (+4,6%), serviços hospitalares (+0,7%) e automóveis novos (+1,7%).


Por sua vez, o setor de bares e restaurantes, analisado no subgrupo Alimentação fora do domicílio,
registrou inflação em agosto (+0,22%) próximo à média geral. Foi o 21º mês consecutivo de inflação
no setor, ou seja, a conta todo mês está ficando mais cara.


Dentre os alimentos consumidos fora do domicílio, registraram inflação em agosto tanto a refeição
(+0,2%) como o lanche (+0,3%). Dentre as bebidas consumidas nos bares e restaurantes, o preço da
cerveja se manteve estável (+0,0%), enquanto o de refrigerante e água mineral aumentou (+0,7%).
Entre as sobremesas, registraram inflação no último mês tanto o sorvete (+0,5%) como os doces
(+0,4%). Ao menos, o preço do cafezinho diminuiu (-0,7%), aliviando a conta final.

No acumulado do ano até agosto, a inflação de Alimentação fora do domicílio (+3,9%) ficou acima da
média geral (+3,2%). Essa inflação dos bares e restaurantes brasileiros está disseminada por todos os
produtos oferecidos. O preço do lanche (+6,0%) aumentou mais que a média geral, enquanto a
refeição (+2,9%) pouco menos. Dentre as bebidas consumidas fora do domicílio, registraram inflação
acima da média geral a cerveja (+3,8%) e abaixo da média o refrigerante e água mineral (+3,1%) e o
cafezinho (+3,0%). As sobremesas, por sua vez, foram as que mais subiram de preço: doces (+5,5%)
e sorvete (+5,0%).

Importante destacar que essa inflação de bares e restaurantes está concentrada dentro dos próprios
estabelecimentos, uma vez que os preços da Alimentação em domicílio, ou seja, dos alimentos e
bebidas vendidos em supermercados, registraram deflação nesse mesmo período (-1,8%).

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